quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Confira a reportagem do atleta do BGF Silon Jr.: o goleador da história do clube.

Nome completo: Silon Vieira de Moraes Junior
Cidade de Nascimento: Pelotas - Rs
Idade: 29 anos
Peso: 81 kg


Gol de Placa: Em que posição prefere atuar? 
Silon: Pivô

GP: Quando iniciou no futebol, qual o primeiro clube e qual foi seu primeiro treinador?
S: Meu início no futsal foi aos 11 anos de idade, a escolinha se chamava Cezon, e Paulinho (Chapolin) foi o nome do meu primeiro treinador.

GP: Por quais os clubes você passou?
S: 2004 – Veranópolis
2005 e 2009 – Agel (Garibaldi )
2006 e 2007 – Noiva do Mar (Rio Grande)
2008 – Três Coroas
2010, 2011 e 2014 – Bgf (Bento Gonçalves)
2011 – Krona (Joinville)
2012 – Atlântico (Erechim)
2013 – Afsu (Umuarama)

GP: Quais os títulos em sua carreira?
S: Gaúcho Sub 20
Taça Brasil

GP: Qual o seu melhor momento na sua carreira? E o pior?
S: Meu melhor momento foi em 2011, onde no primeiro semestre fomos a final do Gaúcho – atuando pelo Bgf e sendo artilheiro do campeonato – e no segundo semestre poder disputar uma liga nacional, e ser campeão da Taça Brasil, em uma equipe de ponta do futsal brasileiro. Acredito que as dificuldades são pra tirar ensinamentos, jamais para guardar na memória.

GP: Qual a partida mais importante de sua carreira? Qual o motivo de ser a mais importante?
S: Penso que a partida mais importante é a próxima, pois o futsal é um esporte de auto-rendimento, e como tal, é necessário buscar a excelência constantemente.

GP: Você lembra qual foi seu gol mais importante ou o mais bonito? Qual foi ele?
S: Lembro sim. O gol mais bonito foi jogando pela Krona contra o Atlântico, em Erechim. Já o mais importante foi esse ano no Bento contra Astf, foi o gol de numero 100 vestindo a camiseta do Bgf, foi o gol mais importante, porque nos dias atuais é difícil um atleta chegar a essa marca, atuando em um clube.

GP: Em algum momento de sua carreira, você já teve alguma contusão grave? Como foi?
S: Falando sobre lesão, tenho a alegria de dizer que nunca me contundi gravemente.

GP: Qual seu maior sonho dentro do futsal que você já realizou?
S: Jader, eu respiro futsal, eu amo esse esporte. No primeiro momento, meu sonho era de me tornar atleta, á medida que as coisas foram se concretizando, meu desejo passou a ser jogar em alto nível, estar entre os melhores, e estar entre os melhores é jogar a liga nacional, falo isso em âmbito mundial, haja visto, que a nossa liga é a mais competitiva do mundo.

GP: E o maior sonho ainda não realizado?
S: Como qualquer atleta é defender as cores de seu país. Entretanto, meu maior desejo a ser realizado é de ter uma experiência internacional, conhecer metodologias de trabalho de outros países, alem de aprender novas culturas, que viriam agregar no meu crescimento pessoal.

GP: Qual seu maior ídolo no futsal? Esse ídolo é um exemplo pra você?
S: O Falcão é o maior jogador de futsal de todos os tempos. Mas gosto muito do Gabriel, é um atleta completo, defende, ataca, pensa o jogo, por isso é o atleta mais vitorioso do nosso esporte, por onde passou foi campeão. E o qual eu tive o prazer de jogar e tenho muita admiração, é o Valmir, sempre preocupado com o bem estar de todos, colocando seu ponto de vista em qualquer tipo de situação, visando a equipe como foco principal, pessoa impar. 


GP: Falando da BGF, o que deu errado nesta série ouro, que a equipe acabou não se classificando para a segunda fase da competição?
S: Quando o insucesso acontece, é necessário detectar o que deu de errado e traçar novos rumos. O Alcindo e o Vaner são profissionais competentes, e estão cientes de tudo.

GP: Quais são os objetivos da equipe para o segundo semestre?
S: Penso que a Copa Lupicínio Rodrigues, sem o rebaixamento, ficou pouco atrativa de um modo geral. Nosso objetivo primeiramente é classificar, depois é um campeonato de mata-mata, no qual, é preciso pensar jogo a jogo.

GP: O que levou você a retornar ao BGF nesta temporada?
S: O que me levou a retornar à Bento foi por acreditar no projeto que o clube tem á longo prazo, que passa pela estruturação enquanto clube, e nos anos subsequentes alçar vôos mais altos, e também por ser um clube no qual tenho um carinho enorme.

GP: Você é o maior artilheiro da história da BGF. O que você pode falar sobre esse marco importante da sua carreira?
S: Entendo que o futsal é um esporte coletivo, mas para o coletivo andar pra frente é fundamental o individual caminhar junto. Encontrei no Bgf muito carinho, e fico feliz de poder recompensar dentro de quadra.

GP: Você teve a oportunidade de ir jogar no Irã, mas acabou preferindo ficar no Brasil. O que te levou a tomar essa decisão?
S: O que me levou a tomar essa decisão foi por ser a Krona, um dos principais times brasileiro. Conhecer a realidade de uma equipe de alto investimento, trabalhar com profissionais de alto gabarito, como Paulinho Cardoso, James, Cristovão e aprender com os mesmos. E por fim, poder jogar e conviver com jogadores de primeiro escalão caso do Franklin, André, Chico, Leco entre outros.

GP: Ainda tens como plano, jogar no futsal do exterior?
S: Como te falei anteriormente tenho sim.

GP: Você já atuou em equipes que disputam a Liga Futsal. Como foram suas passagens por essas equipes?
S: Minhas passagens por essas equipes foram extremamente agregadoras, costumo dizer que a única coisa que o ser humano não perde é o aprendizado. E o aprendizado que estas equipes me proporcionaram – tanto dentro como fora das quatros linhas – está sendo de grande valia.

GP: Como você avalia o atual momento do futsal do Rio Grande do Sul no cenário nacional?
S: Não tenho acesso como está sendo administrado o futsal, logo, não tenho como omitir opinião. O que posso argumentar, na verdade e tentar fazer uma reflexão de onde estávamos e onde estamos e para onde queremos ir. O Rio Grande viveu um caos      (apesar de ter 5 times jogando a liga nacional e sendo protagonistas) de 2003 a 2009 onde nosso estadual estava a mercê da própria sorte. Em 2010, com a posse de uma nova diretoria melhorou consideravelmente, mas estamos atrás de outros estaduais como o paulista e paranaense. Na verdade organização é o que precisamos para voltarmos a ser o campeonato mais forte do país, ou seja, Federação organizada + equipes organizadas = campeonato forte.


GP: Por último, deixe um recado para os torcedores fãs do Silon que são leitores do blog 1 Gol de Placa;
S: Primeiro quero parabenizar o blog 1 Gol de Placa, pelo trabalho em prol do nosso esporte, e agradecer a todos que torcem por min. Quem quiser acompanhar meu trabalho mais de perto, curta minha Fanpage;



Créditos: http://1goldeplaca.blogspot.com.br/2014/08/conversando-com-o-craque-silon-junior.html

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